Manifestação estudantil do dia 16 de junho |
No início de junho, as
manifestações em defesa da Educação Pública começaram a sacudir o país. O
centro das reivindicações é a estatização dos estabelecimentos de
ensino, a garantia de mais recursos para a educação e reformas profundas
no sistema de ensino chileno. Por isso, mesmo com a declaração do
presidente Sebastián Piñera de que os recursos seriam ampliados, as mobilizações continuam e seguem se fortalecendo.
No dia 17 de junho, 70 mil estudantes, professores e funcionários, com o apoio de outras categorias e movimentos, como os funcionários da saúde municipal de Santiago e os ambientalistas que lutam contra a construção de hidrelétricas na região da Patagônia, tomaram as ruas de Santiago e fizeram ecoar suas reivindicações para uma Educação pública e com maior acesso da população jovem.
O Chile é um dos países latino americanos aonde os planos neoliberais para a Educação mais se aprofundaram e por isso, tido pelos organismos internacionais como modelo para a América Latina. O “coração” desse modelo é o investimento de dinheiro público nas universidades particulares, o que favorece o crescimento deste setor, e a cobrança de mensalidades inclusive nas instituições públicas. O Estado é responsável por 50% das matrículas realizadas em universidades particulares e apenas 8% das instituições privadas não recebem recursos do Estado. 7% do PIB do país é destinado para a Educação, no entanto, a maior parte desses recursos vai para o financiamento das instituições privadas, em lugar de ampliar o financiamento das instituições públicas e acabar com suas mensalidades.
O país também não possui um sistema de fiscalização efetivo sobre o repasse de verbas para as instituições privadas, o que garante a existência de fraudes e desvios, conduta típica de quando se está falando de negócios e foi nisso que a Educação chilena se transformou, em um grande negócio que enriquece alguns poucos e priva muitos do acesso ao ensino público, gratuito e de qualidade.
No dia 17 de junho, 70 mil estudantes, professores e funcionários, com o apoio de outras categorias e movimentos, como os funcionários da saúde municipal de Santiago e os ambientalistas que lutam contra a construção de hidrelétricas na região da Patagônia, tomaram as ruas de Santiago e fizeram ecoar suas reivindicações para uma Educação pública e com maior acesso da população jovem.
O Chile é um dos países latino americanos aonde os planos neoliberais para a Educação mais se aprofundaram e por isso, tido pelos organismos internacionais como modelo para a América Latina. O “coração” desse modelo é o investimento de dinheiro público nas universidades particulares, o que favorece o crescimento deste setor, e a cobrança de mensalidades inclusive nas instituições públicas. O Estado é responsável por 50% das matrículas realizadas em universidades particulares e apenas 8% das instituições privadas não recebem recursos do Estado. 7% do PIB do país é destinado para a Educação, no entanto, a maior parte desses recursos vai para o financiamento das instituições privadas, em lugar de ampliar o financiamento das instituições públicas e acabar com suas mensalidades.
O país também não possui um sistema de fiscalização efetivo sobre o repasse de verbas para as instituições privadas, o que garante a existência de fraudes e desvios, conduta típica de quando se está falando de negócios e foi nisso que a Educação chilena se transformou, em um grande negócio que enriquece alguns poucos e priva muitos do acesso ao ensino público, gratuito e de qualidade.
Na noite do dia 6 julho, os estudantes promoveram um beijaço em defesa
da Educação. Era mais uma forma de protesto e uma resposta aos
representantes e defensores do governo de que as manifestações eram
violentas. Combinado a isso, um estudante de Engenharia Mecânica da
Universidad Técnica Federico Santa María, Exequiel Medina, iniciou uma
greve de fome para que o governo atenda as reivindicações dos jovens. O
governo ainda não se dispôs a negociar e o movimento corretamente alerta
para o fato de que a condição para negociação é incorporar na mesa de
negociação todos os setores em luta, universitários, secundaristas,
professores e funcionários.
Todo apoio à luta da Juventude Chilena por mais verbas para a Educação e pela estatização do sistema de ensino! A ANEL apóia integralmente a juventude chilena e está entrando em contato com ativistas do país, para acompanharmos cada vez mais de perto esse processo tão justo e tão importante para a luta pela Educação no Brasil e em toda a América Latina.
Todo apoio à luta da Juventude Chilena por mais verbas para a Educação e pela estatização do sistema de ensino! A ANEL apóia integralmente a juventude chilena e está entrando em contato com ativistas do país, para acompanharmos cada vez mais de perto esse processo tão justo e tão importante para a luta pela Educação no Brasil e em toda a América Latina.
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