quinta-feira, 30 de junho de 2011

Entidades lançam documento em prol da aplicação de 10% do PIB na Educação

Vinte e cinco entidades assinam juntas um documento convidando a sociedade civil e demais organizações dos trabalhadores a participar da ampla campanha nacional em defesa da aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública. O documento aponta ainda a intenção de promover, é o final de 2011, um plebiscito para que a população possa se posicionar a cerca do tema.

Fruto do encontro que reuniu mais de 40 pessoas no dia 15 de junho, na sede do Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior (ANDES-SN), para debater o tema e deliberar um cronograma de ações para a campanha nacional, o texto “Por que aplicar já 10% do PIB nacional na Educação Pública?” traça um breve histórico da luta dos trabalhadores pela educação de qualidade como um direito de todos. Rebate ainda os argumentos do atual governo de que não existe verba para destinar este percentual de investimento para a educação.

O documento finaliza convidando entidades e setores interessados a discutirem a proposta em uma nova reunião ampliada, no dia 21 de julho, na sede do ANDES – SN, em Brasília. O objetivo do encontro é “construir juntos um grande movimento em prol da aplicação de 10% do PIB na educação pública, consensuando os eixos e a metodologia de construção da Campanha”.

Confira a íntegra do documento.

Carta de professores da Ufopa sobre a avaliação imposta pela REI-toria

Divulgamos a seguir a carta de vários professores da Ufopa sobre a nova imposição da Reitoria que é a definição de critérios duvidosos para a composição do não menos duvidoso IDA (Indice de Desempenho Acadêmico). 

Aproveitamos para chamar todos os estudantes para continuarmos o enfrentamento com esta REI-toria, especialmente pela necessidade de mobilizarmos todos os calouros contra mais este absurdo que é a “Portaria do IDA”, por democracia e unidade interna, com um verdadeiro Conselho Universitário e por eleições para reitor ainda em 2011!

Neste sentido, convocamos tod@s para um ato público neste domingo!

Prezados(as) membros da comunidade acadêmica da UFOPA,

Aproxima-se o dia 3 de julho, data prevista para a realização do que uma portaria publicada recentemente pela reitoria chamou de Avaliação Formativa Final 1 (AFF1).

Na ocasião, todos os discentes recém ingressos na UFOPA serão submetidos a uma avaliação de tipo objetiva sobre assuntos abordados neste primeiro ciclo de formação interdisciplinar. O resultado obtido nesta AFF1 corresponderá a 30% do valor do Índice de Desempenho Acadêmico (IDA), que, por sua vez, é o instrumento a ser usado em breve para definir em qual Instituto o discente poderá ingressar, levando minimamente em conta as suas preferências.

Não se pode negar que este conjunto de procedimentos constitui uma novidade. Quantas universidades no país ou no mundo utilizam mecanismos semelhantes para distribuir seus estudantes pelos cursos oferecidos? Contudo, a proximidade do dia três de julho nos convida também a refletir sobre uma outra questão, bem mais relevante do que a primeira: o uso do IDA, sua função classificatória e a aplicação da AFF1 representam uma inovação positiva do ponto de vista pedagógico?

Alguns dirão ser ainda muito cedo para avaliar os efeitos dessas medidas na vida acadêmica da universidade. Todavia, queremos crer que os educadores e técnicos idealizadores desses instrumentos de avaliação os conceberam tendo em vista alguma concepção mais fundamental sobre o que é o processo educativo, a formação universitária, as relações acadêmicas dos discentes entre si e com os professores.

Portanto, assim como os inventores do IDA supostamente não o criaram às cegas, mas, pelo contrário, consideraram os possíveis efeitos presentes e futuros de sua proposta, nós também nos sentimos no direito de manifestar publicamente nossa opinião sobre essas mesmas consequências possíveis.

Não que alguém nos tenha pedido para fazê-lo. Bem longe disso, em nenhum momento fomos chamados pública e explicitamente para discutir esses procedimentos de avaliação, muito menos para aceitá-los ou rejeitá-los (excetuando-se, obviamente, as eventuais reuniões para fins de “esclarecimento” do que, de qualquer modo, já estava sendo feito). Como, porém, tratam-se de decisões que – não custa lembrar – nos dizem respeito diretamente, eis aqui algumas das razões e perguntas que nos inquietam:

Em primeiro lugar, nós abaixo assinados julgamos pedagogicamente inadequado o uso de um valor numérico para auferir e classificar o desempenho dos estudantes ao longo de toda sua trajetória acadêmica. Se o(a) professor(a) atribui notas ou conceitos aos trabalhos realizados pelos aprendizes durante um semestre, por exemplo, ele(a) o faz imerso(a) num contexto de diálogo que constitui a essência do processo de ensino-aprendizagem.

Isto significa que as notas ou conceitos atribuídos nessas condições costumam ser sensíveis à formação e à personalidade do(a) professor(a) e dos aprendizes, bem como aos outros aspectos qualitativos relevantes da relação pedagógica entre eles. Quanto mais o(a) professor(a) consegue destacar o caráter formativo das suas avaliações, mais eficientes estas últimas serão como instrumentos para melhorar a aprendizagem e torná-la um desafio instigante e prazeroso para os estudantes.

Ora, todos estes aspectos qualitativos – inalienáveis de um autêntico processo de avaliação formativa – encontrar-se-ão drasticamente reduzidos ao número do IDA, por mais casas decimais que ele contenha. Este reducionismo, aliás, parece satisfazer antes às prerrogativas daquilo que Edmund Husserl chamou certa vez de “racionalismo extraviado” do que aos ideais de uma educação do futuro, tal como preconiza Edgar Morin, por exemplo.  Há certamente circunstâncias em que o recurso a tais métodos é pertinente (o Enem, o Enade, o Ideb, por exemplo), mas não nesta em que importa avaliar, sobretudo, o percurso de formação do discente.

O ápice desta ênfase desmesurada em um valor numérico para “mensurar quantitativamente (…) o desempenho de cada discente” será o uso classificatório desse instrumento para definir em quais institutos e cursos poderão ingressar os alunos e alunas já admitido(a)s, por meio de processo seletivo, em uma universidade pública. Esta função classificatória do IDA tende a influir perniciosamente em todo processo educativo, estimulando antes a competição (focada num índice!) entre os estudantes do que o espírito colaborativo entre eles.

A “pressão do IDA”, aliás, já se fez sentir durante este primeiro semestre de formação interdisciplinar, a julgar pelos relatos de alguns professores e professoras. Assim, em uma universidade que se diz atenta às peculiaridades da região onde está situada, as relações inter-pessoais de cooperação, traço marcante de várias culturas amazônidas , perdem espaço para as relações de concorrência entre indivíduos. Será esta uma maneira adequada de contribuir para fazer da UFOPA um espaço de socialização do saber? Se os métodos de avaliação escolhidos por uma instituição indicam que tipo de estudantes e que tipo de professores ela valoriza , qual mensagem pedagógica a UFOPA pretende afinal exprimir para a sua comunidade com a adoção de tais procedimentos?

Não faltam estudos sobre os limites e os problemas de se inocular métodos classificatórios de avalição no seio do processo educativo. Alguns alertam que isto induz a uma hipertrofia dos aspectos técnicos da avaliação ; outros destacam que a preocupação de classificar e selecionar os mais aptos pouco ou nada contribui para fazer do aprendizado e da pesquisa atos de formação pessoal inclusivos e integrativos .

Em segundo lugar, não concordamos especificamente com o uso de uma prova objetiva que será aplicada a todos os estudantes e terá peso de 30% no cômputo do IDA. Deixemos de lado a questão terminológica de chamar inapropriadamente de “avaliação formativa” uma prova cuja função é predominantemente classificatória . Muito mais grave é conferir-lhe um peso tão significativo no cálculo daquele índice.

Afinal, não é difícil prever o efeito do valor desta prova no processo de ensino-aprendizagem. Ela será mais uma fonte de pressão para padronizá-lo e homogeneizá-lo: a tendência é que todos exijam preparação semelhante para passar bem pelo mesmo teste. Os estudantes serão instados a responder com “VERDADEIRO” ou “FALSO” a questões sobre temas que – supõe-se – já foram devidamente tratados ao longo de todo o semestre letivo.

Por que então fazer de uma prova objetiva, aplicada no final deste período (ou seja, sem que ela possa sequer servir como forma de aperfeiçoamento da etapa de formação já transcorrida), uma condição tão relevante para aumentar ou diminuir as chances do acadêmico de ingressar no instituto de sua preferência? Se o propósito é resguardar juridicamente a universidade, assegurando aos discentes condições minimamente isonômicas de concorrência interna pelas vagas, isto significa que preocupações de ordem legal – que sequer precisariam existir, não fosse pela introdução de tais “inovações” – sobrepõem-se às preocupações pedagógicas e, mais uma vez, ameaçam a qualidade dos serviços públicos prestados por uma instituição cuja função constitucional é justamente proporcionar ensino, pesquisa e extensão de qualidade.

Não bastassem todos esses problemas, o uso reiterado de uma prova objetiva e classificatória ainda encerra em si o risco de estimular a mera memorização de conteúdos, em detrimento do desenvolvimento de habilidades e competências cruciais para a abordagem interdisciplinar dos desafios do nosso tempo. Talvez se possa retrucar que questões de múltipla escolha bem formuladas evitariam tal risco. Porém, tendo em vista o que já foi dito até aqui, vale a pena debater como atenuar os efeitos colaterais de um remédio que, de qualquer forma, já não proporciona nenhum benefício ao organismo?

Na esperança de que as razões para adotar tais práticas de avaliação sejam melhores do que as razões que expusemos para repudiá-las e assim sejamos resgatados de nossa lamentável ignorância, aguardamos uma resposta dos gestores competentes.

Santarém, junho de 2011. 

Assinam: Prof. Msc. Fabio Carvalho (CFI), Profa. Msc. Márcia Saraiva (CFI), Prof. Dr. Ricardo Scoles (CFI), Prof. Msc. Nelcilene Palhano (CFI), Profa. Msc. Myriam Barboza (CFI), Prof. Msc. Gilberto César Lopez Rodrigues (ICED), Prof. Msc. Luiz Fernando de França (ICED), Prof. Msc. Everaldo Portela Portela (ICED), Prof. Msc. Enilson da Silva Sousa (ICED), Profa. Msc. Edna Marzitelli (ICED), Prof. Dr. Helio Moreira (ICS), Profa. Msc. Maria Betanha C. Barbosa (ICED), Profa. Dra.Marlene Escher (ICS), Prof. Msc. Aguinaldo Rodrigues Gomes (ICED), Prof. Dr. Amadeu Farias Cavalcante Junior (ICS), Prof. Dr. Florencio Vaz (ICS), Prof. Dr. Gilson Costa (ICS), Profa. Esp. Socorro Bergeron Lago (ICS), Prof. Dr. Domingos Luiz Wanderley Picanço Diniz (Campus Oriximiná), Profa. Dra. Siany da Silva Liberal (Campus Oriximiná), Prof. Dr. Ademir Terra (ICED), Prof. Msc. Enéias Barbosa Guedes (ICED), Prof. Msc. Frederico dos Santos Gradelha (ICED), Prof. Msc. Everaldo Almeida do Carmo (ICED), Prof. Msc. Mário Júnior C. Amaral (ICED), Prof. Dr. Ulisses Maciel (ICED).

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Onde estava a Isabella?


Veja fotos do Congresso AQUI

Congresso da ANEL prepara campanha contra o PNE

Quase dois mil estudantes se reuniram entre os dias 23 e 26 de junho em Seropédica para o I Congresso da Assembléia Nacional dos Estudantes – Livre. O congresso contou com a participação de estudantes de 23 estados, dos DCEs (Diretório Central dos Estudantes) da UFRJ, UFRR, UFRS, UEC, entre outras. Outros setores do movimento estiveram presentes, como o ANDES-SN, o MST, MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto). 
 
Os dois eixos principais do congresso foram a luta contra o novo Plano Nacional de Educação do governo e a reivindicação de que 10% do PIB sejam investidos na educação.
Os delegados aprovaram uma ampla campanha pelos 10% do PIB, com a realização inclusive de um plebiscito sobre o tema, idéia que já vem sendo construída em parceria com o ANDES-SN. A resolução chama a UNE para participar da campanha.

 Fonte: Aduff Seção Sindical/ANDES

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Congresso da ANEL: Amanda Gurgel na mesa com Isabella

A professora Amanda Gurgel, que ficou conhecida após um depoimento diante dos deputados do Rio Grande do Norte, tem percorrido o país, levando o apoio às diversas greves e movimentos de professores. “As pessoas se identificaram com o vídeo, pois o que eu fiz foi mostrar a nossa realidade, que é igual em todos os estados”, afirma. Os vídeos com o depoimento já foram vistos por mais de 3 milhões de pessoas na internet e motivaram a professora a criar um blog.
 
No Rio de Janeiro, a professora participará de um debate sobre as perspectivas da Educação, no Congresso da ANEL. 

Depoimento da professora Amanda Gurgel

 
Até o domingo, 26, cerca de 2 mil estudantes de todo o país estarão reunidos na UFRRJ, na cidade de Seropédica. Eles participam do 1º Congresso da ANEL (Assembleia Nacional de Estudantes – Livre), entidade que que surgiu para ser alternativa à União Nacional dos Estudantes, defendendo um movimento estudantil com total independência política e financeira dos governos. 

A mesa contará ainda com a presença dos professores Valério Arcáry (CEFET/SP), Nicolas Davies (UFF) e Otaviano Helene (USP) e será mediada por Isabella Fioravante, estudante da Ufopa, além de um representante do DA FAFIL FSA e do DCE UNIFAP.

Quarto dia de viagem e início do Congresso

No dia  do início do Congresso da Anel, a delegação da Ufopa que se dirigia de ônibus chegou na UFRRJ. A companheira Isabella Fioravante se desloca da cidade do Rio, em meio ao engarrafamento do feriadão. 

05:45 – Mel: Estamos seguindo para Seropédica com a esperança de chegar lá antes das 7 da manhã...

06:57 – Mel: Chegando a Seropédica. Um reino tão, tão, tão... distante...

07:30 – Mel: Estamos no alojamento chamado colmeia... Estou me sentindo em casa, rsrs Estamos montando o nosso acampamento. Várias delegações chegando. O clima é de festa!

08:01 – Mel: Os outros ônibus do Pará acabaram de chegar. Somos mais de duzentos no Congresso. Estamos montando um grande acampamento. A noite vai ter carimbo, rsrs

08:37 – Cândido: Manda o Hudson ligar para mãe dele. Bjos

10:53 – Isabella: Eu sei. Tivemos problemas no ônibus na saída da Central. Rumo à Rural #anciosa
 
10:55 – Mel: A plenária ainda não começou. Vai começar daqui a pouco.  O clima aqui tá muito bom, muita gente jovem e também a galera da CSP Conlutas dando apoio. Muita gente se reencontrando e muita gente se conhecendo...

11:20 – Mel: A plenária já está começando, mas a gente teve que buscar a Bella. Pior que estamos no meio da rua, e até agora, nada do ônibus que Bella vem. #quebarradatijuca

11:22 – Cândido: Ela já está a caminho. #engarrafada

11:24 – Mel: Ela está muito longe? Ainda vai demorar?

11:48 – Isabella: Chuva! Ônibus lotado e as meninas me esperando na entrada da Rural. #movimentoestudantileassim

11:51 – Isabella: Constatação: o sotaque carioca é o mais lindo de todos!

11:53 – Isabella: E outra: o povo do carioca é muito simpático, hospitaleiro e feliz :-)

12:10 – Divana: Enquanto o proletariado sofreu no ônibus, Isabella tomou água de coco. #quebarradatijuca kkk

(Atualizado a qualquer momento)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Seropédica: Previsão do tempo

(Clique na figura para ampliá-la)

Terceiro dia na estrada (e agora no ar): 22 de junho


Segue agora o relato do terceiro dia de viagem d@s congressistas da Ufopa que se deslocam para a Rural do Rio de Janeiro. O dia foi marcado pela ausência de notícias dos companheiros Dani, Mel, Hudson, Gabi, Bárbara e Amanda, que se encontram no ônibus e pelas notícias da Isabella, que se deslocou na madrugada de avião e chegando cedo ao Rio, resolveu passear.

00:20 – Isabella: O meu primeiro registro: 78 reais de excesso de peso da mala que vai com as coisas que as meninas esqueceram #quebarra

00:25 – Isabella: Com certeza, uma das hashtags que mais irei citar é #saudadedomeuamor

00:27 – Isabella: Novidade. Vôo atrasado. Enquanto isto, fico aqui com a Clarice Lispector e a “A hora da Estrela”...

03:44 – Isabella: Chegamos a Manaus. Conexão feita, é hora de decolar para Brasília.

04:22 – Mel: Saudades de vocês. Amo-os!

06:59 - Isabella:  Conexão de cinco minutos em Brasília e já vamos decolar novamente. Dessa vez rumo I Congresso Nacional da ANEL!

09:00 - Isabella: 9h em ponto. Rio de Janeiro!

15:44 – Isabella: água de coco na beira da praia... cheiro de maresia... #queromorarnorio

16:38 – Elisângela (mãe do Hudson): Cândido, o pessoal mandou notícias hoje? O Hudson não me liga desde ontem...

16:54 – Cândido para Isabella: Tens notícias do resto do povo? 

16:55 – Isabella: Não. Só hoje de manhã. Devem estar sem sinal.

16:57 – Isabella: Saudades doendo... Manda alguma notícia tua. Vai tocar hoje?

16:59 – Cândido: Amor, já tô com outra aqui! kkkkkk

17:00 – Isabella:  O queee? Quem tá aí?

17:02 – Cândido: Sou eu Cândido. Você tá mandando msg pro teu namorado pra mim? #quebarra #tonta

17:10 – Isabella: kkkk Mandei a msg errada né? #quebarra

terça-feira, 21 de junho de 2011

Segundo dia na estrada: 21 de junho


08:29 –  Bom dia meus amores! A nossa caravana da Anel agora está tomando café-da-manhã em Guaina, Tocantins. Estamos todos bem. Daqui a pouco seguiremos viagem de novo rumo ao Congreso. Beijos.

13:38 -  Putz, paramos pra almoçar mas a comida tava vinte e seis reais o quilo... O almoço dançou de novo. Vamos tentar achar um lugar mais barato pra almoçar antes das três da tarde! #quebarra

15:10 – Acabamos de almoçar numa cidadezinha super-fofa chamada Cariri.... Estamos com a meta de sair o mais rápido possível do Tocantins #oestesemfim 

15:29 – Vamos iniciar daqui a pouco os debates sobre o caderno de resoluções do Congresso da ANEL. Dividimos o ônibus em dez pequenos grupos que vão discutir, cada um, um tema do caderno. Depois vamos escolher um relator do grupo pra apresentar o que foi discutido. 

18:10 –  Acabou o estado sem fim. Entramos agora em Goiás. O plano é passarmos a noite no Distrito Federal e amanha cedo começar a atravessar o estado de Minas Gerais. Longo percurso pela frente. Ainda bem que temos mais uma cultural hoje...

18:30 – Tá rolando agora a exposição do que foi discutido em cada grupo.

20:32 – No ônibus: paramos pra lanchar numa cidade chamada São Luís do Norte, agora estamos seguindo pro Distrito Federal. Tá rolando aqui no ônibus o debate sobre as resoluções. Depois do ponto polemico sobre combate às opressões, estamos discutindo o ponto de meio ambiente. 

22:45 – Dani: Amores, estou com saudades de vocês.

Nota da reitoria da UFRuralRJ


Tendo em vista a realização, no Campus Seropédica, de evento nacional de grande porte – Congresso da ANEL, que será necessária a ocupação de vários espaços acadêmicos para a realização das atividades programadas, bem como para alojamento dos estudantes, a Reitoria da UFRRJ, resolve (‘Ad referendum’ do CEPE) suspender as atividades no dia 24/6 (sexta-feira), resguardadas aquelas consideradas prioritárias e/ou emergenciais, a critério de cada Dirigente de unidade acadêmica ou administrativa.

Em 21 de junho de 2011
                                                                                                  
                                                                  Ricardo Motta Miranda, Reitor

Primeiro dia na estrada: 20 de junho

Começamos a publicar as mensagens d@s congressistas da Ufopa que saíram nesta manhã de segunda-feira (20 de junho) de Belém rumo ao Congresso da Anel. Além das estudantes Dani, Bárbara, Gabi e Amanda que saíram na última sexta-feira de barco de Santarém  rumo à Belém, se juntaram à caravana os estudantes Hudson e Mel, ambos do CFI.

Além deles, mais de 200 estudantes da UEPA, UFPA, UFRA, Escola Agrotécnica e secundaristas compõem a delegação paraense que lotam cinco ônibus que se deslocam neste momento para a Rural do Rio.

Vejam abaixo as mensagens enviadas por celular neste primeiro dia de viagem:

06:03 – Estamos ansiosas pela saída do ônibus. Mel e Hudson já chegaram e se juntam à caravana  rumo ao Congresso da Anel!

08:42 – A nossa delegação tá ficando cada vez maior... Estamos no terminal rodoviário de Castanhal. Viemos pegar nossos últimos companheiros pra completar a galera. Seis de Castanhal! Agora é rumo ao Rio de Janeiro!

09:04 – Corrigindo: ainda vamos pegar uns em Marabá!

13:04 – Tivemos um atraso na saída de Belém e também em Castanhal. Isso prejudicou o nosso cronograma. Parece que o almoço já era. Sorte que a mãe da Amanda fez uma quentinha #santamae. A ideia é parar daqui a pouquinho em Paragominas para lanchar. Missão impossível: lanchar e banheiro em 15 minutos!

13:30 – Saindo de Paragominas. O plano é almoçar em Dom Eliseu antes das quatro da tarde

15:43 – Chegamos a Dom Eliseu, mas acho que vamos só abastecer. O almoço já era. #quebarra

16:36 – Por causa do atraso a gente não vai conseguir alcançar nossa meta, vamos para em Araguaína hoje as dez da noite. Não podemos circular de noite por que não temos banheiro no ônibus. Vamos dormir no ônibus parado e retornamos pra estrada as seis da manhã...

18:04 – Rolou agora a apresentação de todos os membros de nossa caravana. Nome, curso, cidade de origem, expectativa do congresso. Vamos iniciar os debates sobre o congresso e amanha já vamos discutir o caderno de resoluções. Rumo ao congresso da Anel. Nada será como antes!

18:23 – Estamos passando por Imperatriz, no Maranhão. Altos papos e ouvindo Chico Buarque.

19:54 – Estamos nos preparando para jantar daqui a pouco, depois parada em Araguaína para passar a noite. E a cultural de hoje vai ser “Noite da Esfinge”.

21:28 – Isabella: Avisa ao Hudson que ele perdeu uma prova...

22:56 – Mel: Estou com saudades de todos vocês. Manda um beijo aí pra galera!

23:10 – Estamos agora tentando tomar banho, mas tá difícil...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A mais longa viagem do Congresso


Sem dúvida nenhuma, as estudantes Danielle Barroso, Bárbara Teixeira, Gabriele Lopes e Amanda Pinto da Universidade Federal do Oeste do Pará serão as participantes do I Congresso da Anel que mais tempo passarão viajando para participar do evento que marca o novo movimento estudantil brasileiro.

O quarterto de mulheres militantes corojasas saiu de Santarém na última sexta-feira, 17 de junho num barco motor rumo à Belém. Chegaram na capital paraense neste domingo e hoje, segunda-feira, bem cedinho, entraram no ônibus que só chegará na Rural do Rio entre a quarta e a quinta-feira.

Ao todo, incluindo ida e volta, elas deverão passar 9 dias viajando de barco e ônibus.

Editora Sundermann lançará livro sobre Direito e Lutas de Classes no Congresso da ANEL

O mais novo lançamento da Editora Sundermann  discutirá a relação entre direito e sociedade, a partir de uma perspectiva marxista.

O livro “Sociedade de Classe, Direito de Classe: Uma perspectiva marxista e atual” de Juary Chagas foi fortemente inspirado nos trabalhos teóricos de Piotr Stuchka e Eugeny Pachukanis, os militantes bolcheviques responsáveis pelas elaborações jurídicas dos primeiros anos do estado revolucionário soviético.

Juary retomada em seu livro este importante debate sobre qual é o real caráter do direito na sociedade burguesa, e como os socialistas revolucionários devem atuar no direito burguês. 

O livro será lançado no Congresso da ANEL, no dia 25 de junho, com palestra do autor e convidados.

Confira abaixo a programação do I Congresso da ANEL

  • Dia 23 de Junho (Quinta-feira)
9h – 11h: Mesa de Abertura
Mediação: CEN, DCE UFRGS, DCE UFPA, DCE UFRJ, DCE UFRRJ, DCE UNESP.
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES
Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras – FASUBRA
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica- SINASEFE
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Pará
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará
Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
Representante do Movimento dos Bombeiros/RJ

11h – 12h: Leitura e aprovação do Regimento Interno do Congresso

12h - 14h: Almoço

14h - 18h: Grupos de Discussão sobre Educação

18h – 20h: Jantar

20h - 22h: Palestra sobre educação
“Balanço das políticas educacionais e perspectivas para a Educação Brasileira”
Mediação: DA FAFIL FSA, DCE UNIFAP e DCE UFOPA.
Profª. Amanda Gurgel (Rede Estadual RN)
Prof. Valério Arcáry (CEFET/SP)
Prof. Nicolas Davies (UFF)
Prof. Otaviano Helene (USP)
22h : Atividades Culturais

  • Dia 24 de Junho (Sexta-feira)
7h- 9h : Café da Manhã

9h-12h: Mesa Internacional
Mediação: CACIS/UFBA e DCE UECE
Ativista Espanhol
Ativista Palestino
Ativista Egípcio
CSP-Conlutas
Clara Saraiva – Enviada da ANEL ao Egito

12h-14h : Almoço

14h-18h: Grupos de Discussão: ANEL: Concepção de Entidade e Trabalho de Base

18h – 20h: Jantar

20h: Festival Livre! Shows, oficinas culturais e DJ.

 
  • 25 de Junho (Sábado)

7h – 9h : Café da Manhã

9h – 12h: Grupos de Discussão: ANEL contra toda a forma de Opressão

12h – 14h: Almoço

14h – 18h: Painéis Temáticos

1. Cultura e Mídia Independente
Mediação: CALET/UFPB
Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação – ENECOS
Gustavo Speridião – Artista
Prof. Wilson Silva – UNIBAN
Centro do Teatro do Oprimido
Caravana do Cordel
Cia Crônica de Teatro

2. Meio Ambiente
Mediação: DCE UEM
ASSIBAMA
Prof. Ruy Moreira – UFF
Prof. Dennis Ometo
COISA/MG
Thame Gomes- Mestranda de Biologia na UFBA

3. Transportes
Mediação: CA PSICO/USP e Grêmio CTU/JF
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo
Movimento Pelo Passe Livre – MPL
Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará
Grêmio do Rio de Janeiro

4. Violência e Legalização das Drogas
Mediação: CAELL/USP
Prof. João Claúdio – UFRRJ
Prof. Henrique Carneiro – USP
Prof. Miguel Malheiros – CSP -Conlutas/RJ
Movimento Terra Trabalho e Liberdade – MTL

5. Criminalização dos Movimentos Sociais
Mediação: DCE UFRJ
Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo – SINTUSP
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST
Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB
Thiago “Tibita” – Preso Político no ato contra a presença de Obama no Brasil

6. Questão Agrária
Mediação: DCE UFRA
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST
Movimento Terra Trabalho e Liberdade – MTL
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB

7. Esportes
Mediação: DCE UFRGS
Centro Acadêmico de Educação Física – UFG
Daniel Oliveira – Setorial de Movimento Popular/RJ
Pedro Silveira – CEN ANEL

8. Saúde
Mediação: DA ICB
Movimento Antimanicomial
Fernando Gullar – Conselheiro de Saúde/RJ
Setorial de Saúde da CSP-Conlutas

18h-20h – Jantar

20h – Festa Junina: Ato lúdico em defesa do casamento gay e da Pl 122 de criminalização da homofobia com um casamento de lésbicas numa quadrilha junina.

  • Dia 26 de Junho (Domingo)
7h-9h – Café da Manhã
9h-12h – Plenária Final do Congresso
Mediação: CEN

12h-14h – Almoço

14h-17h – Plenária Final do Congresso
Mediação: CEN
Retorno das delegações