sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Professores denunciam assédio moral em encontro regional do ANDES-SN

A ANEL Santarém - CEE Pai D'egua repudia veementemente as ações arbitrárias das Universidades do país e manifesta apoio a todos os professores que sofrem diariamente com o assédio moral e péssimas condições de trabalho. Nos colocamos ao lado da classe trabalhadora e estaremos juntos na luta em defesa da educação de qualidade.
Manifestamos ainda, especial repúdio à administração ditatorial de Seixas Lourenço (UFOPA) que vem implementando um regime de terror na nossa universidade, desrespeitando os direitos constitucionais de liberdade de expressão e manifestação, perseguindo e punindo técnicos, professores e estudantes que não abaixam suas cabeças para os desmandos de sua administração. Continuaremos na luta por uma universidade de qualidade, livre, democrática,sem machismo, sem racismo e sem homofobia.
Registramos também nosso apoio e solidariedade ao Prof.Dr. Gilson Costa que mais uma vez se encontra perseguido pela reitoria desta Universidade e exigimos a suspensão imediata dos Processos Administrativos (PADs) aplicados de maneira injusta, imoral e ilegal contra todos os estudantes e trabalhadores da Ufopa.

Lugar de Estudante livre é do lado da classe trabalhadora!

"Não sou capacho do Governo Federal, sou estudante livre da Assembléia Nacional!"

Assembléia Nacional de Estudantes - Livre!



Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN

http://www.andes.org.br:8080/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=4916
Data: 29/09/2011

Professores denunciam assédio moral em encontro regional do ANDES-SN
Docentes de várias universidades do Norte do país estão sendo vítimas de assédio moral por parte da administração das instituições nas quais atuam. As denúncias foram feitas durante o segundo dia do Encontro da Regional Norte II do ANDES-SN, realizado nos dias 23 e 24 deste mês, em Macapá (AP).

Durante o encontro, o advogado José Luis Wagner, do escritório Wagner & Associados (que presta assessoria a várias seções sindicais), proferiu palestra sobre assédio moral e estágio probatório, na qual caracterizou o crime, exemplificou situações e apontou algumas ações que devem ser tomadas diante do assédio.

Representantes do Sindicato dos Docentes do Instituto Federal do Amapá - Laranjal do Jarí (Sindifap-LJ) e do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Oeste do Pará (Sindufopa) apresentaram vários exemplos de situações caracterizadas como assédio moral vivenciadas pelos professores das duas Instituições de Ensino Superior.
Participação no movimento docente motiva perseguição
O diretor da Sindufopa, Luis Fernando França, reclamou do modelo acadêmico adotado e imposto pela instituição, além da gestão autoritária dos responsáveis pela administração da UFOPA. Ele exemplificou com o caso do professor Gilson Costa, que junto com um técnico, foi advertido pela reitoria após apoiar uma manifestação de estudantes contra as péssimas condições oferecidas pela universidade.

Segundo Sandra Moreira, diretora da Regional Norte II, que acompanhou o relato do caso, o professor vem sofrendo perseguição da administração da UFOPA desde que entrou na universidade e tentou organizar uma seção sindical do ANDES-SN no campus.

"No início, as perseguições foram sutis, como delegar ao docente um número abusivo de disciplinas e ainda colocá-lo para ministrar aulas, cujas disciplinas não estão em sua área de atuação, além de enviá-lo para aulas no interior do estado", relata.

Sandra conta que a retaliação ao professor ficou mais evidente depois que Costa apoiou os alunos em uma manifestação durante a aula magna no início do ano letivo de 2011.

"Os alunos reclamavam das condições precárias da UFOPA e Gilson apoiou o movimento. Depois disso, ele foi acusado falsamente de instigar os discentes e impedir a realização da aula. A reitoria abriu então um processo administrativo contra ele, que resultou em uma advertência ao docente", completa.

Assim como França, a diretora da Regional Norte II avalia que existe a intenção, por parte da administração, de exonerar Costa, uma vez que ele está respondendo por mais dois processos administrativos disciplinares.

O assédio moral ao professor Gilson não é um caso isolado na Universidade Federal do Oeste do Pará. No encontro, foi relatado ainda que vários docentes da UFOPA, por não conseguirem preencher seus planos acadêmicos no campus de Santarém, tiveram que assumir turmas do Programa de Formação de Professores (Parfor) do Ministério de Educação (MEC), no interior do Pará, fora da sede do município para onde prestaram concurso.

"Esses professores foram obrigados a assumir as disciplinas, constando como carga horária na UFOPA, sem ao menos receber a bolsa do MEC prevista para aqueles que trabalham no programa, para as despesas como deslocamento", denuncia Sandra.

Perseguição não é caso isolado

A professora Marinalva Oliveira, da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), também disse ter sofrido ameaça do diretor de Recursos Humanos da Instituição, Felipe Carvalho, em função de sua participação ativa no movimento docente, em particular junto ao colegiado do curso de Enfermagem, que enfrentava grande crise por carência de professores.

Além de desqualificar a professora frente a alunos participantes do movimento estudantil, o diretor ameaçou entrar no Ministério Público Federal com uma denúncia crime por advocacia administrativa ilegal contra a docente, quando ela tentou auxiliar na solução do caso do professor Yurgel Caldas. Ele observou descontos indevidos incidindo sobre seu salário e pediu ajuda à Marinalva, pois estava em Portugal, realizando seu pós-doutorado. Ao fazer a ameaça, Carvalho alegou que a professora não tinha procuração legal para intervir em favor de Caldas.

Sindicato pede que docentes denunciem o assédio
Segundo Sandra Moreira, estes são apenas alguns exemplos de uma situação que se repete em diversas Instituições de Ensino no Brasil, principalmente naquelas mais novas, fruto do programa de expansão do governo federal.

"Por isso consideramos de extrema importância que as seções sindicais realizem encontros, onde os professores possam ter a oportunidade para denunciar os crimes a que estão submetidos. O ANDES-SN está de portas abertas aos docentes e nunca deixamos uma denúncia sem resposta. Sempre estamos dando encaminhamento às questões", conta.

Uma moção de apoio aos docentes Gilson e Marinalva e de repúdio aos responsáveis pelo crime de assédio moral foi aprovada no encontro e será encaminhada pela Regional II. Além disso, ações legais serão encaminhadas pelos advogados das seções sindicais, que também prestarão consultoria aos docentes do campus de Laranjal do Jarí (AP).

Confira aqui o relatório do Encontro da Regional Norte II

Fonte: ANDES-SN

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CARTA AOS ESTUDANTES BRASILEIROS




Através desta Carta, a ANEL faz um chamado aos estudantes brasileiros que sejam parte ativa do atual processo de lutas que vive o movimento estudantil, somando sua força na unificação nacional das lutas e na defesa dos 10% do PIB para a educação pública já!


No Brasil, crescem os indignados em ação
Neste segundo semestre de 2011, estamos vivendo um novo momento no movimento estudantil brasileiro, o qual precisamos valorizar muito. Lutas importantes vêm se desenvolvendo no despertar da consciência de milhares de jovens, e já tomam o cenário nacional: até agora, já houve 13 ocupações de reitoria, 3 greves unificadas em instituições federais de ensino, 2 grandes processos de mobilizações de rua e se generalizam pequenas revoltas e lutas específicas.
Desde o primeiro semestre, começaram a haver alguns protestos e greves importantes. Os servidores federais, companheiros de luta e de universidade, deram uma bela demonstração de força parando em mais de 50 universidades do país. Também deram exemplo os profissionais da educação da rede municipal e estadual, como a atual greve em Minas. Campanhas salariais muito fortes, como dos operários da construção civil de Belém, metalúrgicos da GM de São José dos Campos e da Volkswagen do Paraná, arrancaram vitórias da patronal. Agora, quem está fazendo muito barulho são os trabalhadores dos Correios em greve, lutando por reajuste e também contra a privatização proposta pelo governo Dilma. Acompanhamos também esse ano as importantes paralisações de operários nas obras do PAC e da Copa, como atualmente no Maracanã.
Dia 7 de setembro, chamados pelas redes sociais levaram às ruas mais de 20 mil em Brasília, 2 mil em São Paulo, além de outras capitais para denunciar esquemas de corrupção que transbordam nas instituições governamentais do nosso país, chegando já a queda do 5º ministro em 9 meses de governo Dilma.
Está evidente que o clima está esquentando em nosso país. O Brasil cresceu, e até agora o governo Dilma tem mostrado que não vai ceder e dar aos trabalhadores o que é seu por direito. Assim, a indignação está se transformando em ação e formando uma nova geração de lutadores.
Nova onda de lutas sacode as universidades e ruas do país
Desde 2007/08, não víamos uma concentração de lutas massivas e radicalizadas como agora. Lutas que tem feito ressurgir o método das ocupações de reitoria, muito utilizado anos atrás. Na UFPR, foram mais de 20 assembléias de cursos, algumas com quase mil estudantes, que votaram a favor da greve estudantil. Depois de enormes assembléias gerais e uma ocupação de reitoria, o atendimento das reivindicações. Na UEM, uma comissão da ocupação de reitoria se reunia com o governo do Paraná quando 2 mil estudantes foram às ruas. Resultado? Toda a pauta de reivindicações atendida, inclusive a reversão do corte de verbas de 38%, que para UEM significou 2,9 milhões de reais. Em Teresina, o processo mais forte do país, quase 20 mil foram às ruas e fizeram a prefeitura recuar do aumento da tarifa. São as lutas mostrando que quando se massificam e se radicalizam, é possível vencer.
Os processos das universidades têm muita semelhança entre si. Entre greves e ocupações de reitoria, em pouco mais de 1 mês da volta às aulas já se mobilizaram estudantes da UFPR, UEM, UFSC, UNIFESP, IFBA, IFG, UFF, UFES, UFRN, UFRGS, UFSM, UFAL, USP-Lorena e UnB. Muitas outras tiveram atos importantes, como a UFBA e a UFRJ. O que tem movido os estudantes a lutar é, especialmente, a necessidade de assistência estudantil de qualidade, como a garantia de restaurante universitário para todos, mais vagas e melhorias nas moradias, reajuste e ampliação das bolsas, segurança nos campi, creches universitárias. Além disso, exigem melhorias na infra-estrutura das universidades e concurso público para professores e servidores.
Atual processo de lutas estudantis desmascara política educacional do governo federal
Há uma razão para tamanha semelhança nas pautas de reivindicação. Nos últimos anos, as universidades como um todo passaram por grandes transformações com os processos de expansão, que infelizmente não vieram acompanhados do investimento necessário. O Brasil cresceu economicamente e o governo não pára de se gabar desta condição, porém ao longo de 8 anos houve um aumento de menos de 1% do PIB para o investimento em educação, e naturalmente, as promessas de encher os cofres das universidades ficaram só no discurso. E pra piorar, nunca os estudantes são prioridade no inv estimento.
Os planos da expansão sofrem hoje um evidente esgotamento com as péssimas condições de permanência e qualidade do ensino, fruto dos cortes de verbas (R$ 3,1 bilhões só esse ano) e da lógica de transferência de verba pública para instituições privadas. É tudo isso que provoca os atuais processos de luta. O governo tenta nos impor a idéia de que é preciso escolher entre expansão precarizada ou universidade elitizada. Em nossa opinião, expansão e qualidade não são nada contraditórios, contanto que se garanta uma ampliação do investimento em educação. Com os 10% do PIB investidos, seria perfeitamente possível.
A Campanha pelos 10% do PIB é por onde se unificam nacionalmente as lutas
A reivindicação pelo investimento de 10% do PIB brasileiro em educação pública foi parte de todos os processos. Não é à toa, se hoje há algum eixo que seja capaz de unificar as lutas, sejam eles dos problemas de assistência estudantil, por passe-livre, por piso nacional salarial aos professores, é a defesa da ampliação do investimento em educação, dos atuais 5% para 10% do PIB.
Esta é uma bandeira antiga, porém muito atual, dos movimentos sociais da educação. Voltou a ser debatida com força este ano porque o governo Dilma está propondo um novo Plano Nacional de Educação (PL 8035/10, em tramitação no Congresso Nacional) que aprofunda este modelo educacional e prevê o investimento de apenas 7% do PIB, só para 2020!
Se o Brasil é hoje a 7ª economia do mundo e está repleto de riquezas naturais, como podemos ter os piores índices educacionais da América Latina? Os novos dados do ENEM só confirmam o que todos já sabem, da situação de sucateamento e perda da qualidade das escolas públicas, que obtiveram os piores resultados. O atraso histórico do Brasil neste terreno é assustador, e por isso é um dever de toda a esquerda fazer com que cada luta específica no seu estado esteja a serviço do fortalecimento desta campanha nacional.
O comitê nacional da Campanha está orientando que em setembro, sejam formados todos os comitês locais, que devem preparar a organização do Plebiscito Popular em novembro, a construção no seu estado das atividades do 15-O e como a campanha poderá se desenvolver e se fortalecer. No Rio, em SP, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Natal, Paraíba e outros lugares, já foram realizadas reuniões dos comitês. A ANEL faz um chamado desde já a essa construção, porque queremos que a campanha esteja a serviço de fortalecer pela base cada luta.
Exigimos do MEC: negocie com os estudantes!
A esquerda deve se reunir em Brasília e unificar suas forças
Se é evidente que as lutas atuais são parte de um mesmo processo, temos a obrigação de somar suas forças. Se os problemas são generalizados em todo o país, nossa resposta também deve se dar a nível nacional.
A ANEL esteve presente apoiando todas as mobilizações estudantis até agora. A UNE se dedicou a construção de um ato de aparato em Brasília, que não refletiu em nada as lutas que estão ocorrendo em todo país. No entanto, nós sabemos que os setores da esquerda da entidade não têm a mesma postura. Precisamos de muita unidade para conquistar nossa vitória. Por isso estamos propondo aos estudantes e a todos os setores do movimento estudantil brasileiro, uma ida ao Ministério da Educação em outubro. Depois de 8 vezes que caçamos o Haddad, entregando-lhe o Manifesto dos 10% do PIB para a educação, exigimos agora que o ministro nos receba e que atenda a pauta de reivindicação de cada universidade. No dia 24 de agosto, o MEC foi obrigado a receber a ANEL e os estudantes em luta. Ouvimos várias promessas que agora, temos que cobrar que elas saiam do papel, como por exemplo, o reajuste das bolsas de 360 reais para 500 reais.
Neste momento de acirramento das lutas, é fundamental colocar o ministério e o governo federal contra a parede, verdadeiros responsáveis pela situação atual que nos encontramos. Chamamos todas as entidades a votar uma exigência ao MEC, que nos receba já!
Propomos a todos os setores do movimento estudantil, em especial à esquerda da UNE, que construa junto conosco as próximas iniciativas e uma reunião de todo o movimento estudantil independente em Brasília. Queremos retomar o espírito de unidade do Seminário de Uberlândia e pensar formas de articular na base a campanha unitária pelos 10% do PIB para a educação. Para isso, em cada universidade esse chamado à unidade deve ecoar, no sentido de fortalecer as lutas e a campanha.
Construir Comitês de Luta para organizar a ida à Brasília, o 15-O e o Plebiscito Popular!
A construção das novas iniciativas no movimento estudantil devem ser construídas a partir de Comitês de Luta unitários da campanha dos 10% do PIB. Dia 15 de outubro, ocorrerão atos em todos os estados do país, convocados a partir de um chamado dos indignados da Espanha para um Dia Mundial de Ocupações de Praças. Como será também o Dia do Professor, a iniciativa poderá significar um fortalecimento na luta em defesa da educação pública, além de articular pautas importantes dos movimentos sociais, como a denúncia à Corrupção, pelo Fora Ricardo Teixeira e contra as remoções forçadas por conta das obras dos mega-eventos, contra o Código Florestal e a Usina de Belo Monte, pelo kit anti-homofobia e contra as Opressões, etc. Dia 29 de setembro teremos uma nova reunião do Comitê Nacional, em SP, e desde já convidamos todas as entidades a participar.
Em novembro, por fim, teremos o Plebiscito Popular dos 10% do PIB para a educação, que está sendo articulado pelo ANDES, CSP-Conlutas, Sindsefe, ANEL, diversos DCEs, grêmios e CAs, e várias entidades e movimentos de trabalhadores. O mesmo Plebiscito que foi aprovado no Seminário de Uberlândia em 2010, agora poderá significar uma ampliação do diálogo com a população sobre o tema e amarrar ainda mais a unidade entre todos. Além disso, poderá estar a serviço de fortalecer as chapas da esquerda e politizar diversas eleições de DCE que ocorrerão em novembro. Queremos construir o Plebiscito da forma mais ampla possível, no sentido de fortalecer essa bandeira tão necessária para combater o atraso histórico do Brasil no terreno da Educação.



Saudações Estudantis!
Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre!

Chega de trabalhadoras mortas!
Legalizar e descriminalizar o aborto já!




No Brasil, por ano, mais de 200 mil mulheres morrem ou ficam com seqüelas por realizarem abortos clandestinos. 1 em cada 7 mulheres realiza aborto. Há uma realidade em nosso país, inquestionável, de que muitas mulheres abortam. O Estado deve direcionar essa realidade para uma situação digna, em que as mulheres não precisem morrer, ou carregar problemas de saúde para o resto da vida.
A maioria dos representantes do Estado brasileiro são responsáveis por essa cifra de morte de mulheres. As conseqüências dessa postura é a legalização do aborto para as mulheres ricas e a proibição para as mulheres pobres, ou seja, mais um motivo de mortes e de situações difíceis e humilhantes.
O governo do PT está em seu 3º mandato e o que vemos é um retrocesso das conquistas que existem neste aspecto. A prática segue sendo tipificada como crime no código penal, e os casos de exceção relacionados ao estupro e a risco de vida da mãe, sofre ameaças do Projeto de Lei nº 478/07 (deputados do PT e PHS) que quer criminalizar a prática também nesse caso.
O projeto Rede Cegonha ajuda na criminalização das mulheres que venham realizar a prática do aborto, pois propõe um cadastro nacional de mulheres grávidas. As conseqüências disso é o controle de quem está grávida e de quem concluiu a gravidez até o final.
Essas propostas conservadoras encontraram eco com a postura que Dilma Roussef, a primeira mulher a presidir o país, teve nas eleições do ano passado. Um direito tão caro à vida da mulher foi utilizado pela presidenta como moeda de troca para conseguir os votos e se eleger.

- Educação sexual e anticoncepcionais para não abortar e aborto legal, gratuito e seguro para não morrer!
- 6% do PIB para a Saúde Já!
- Não ao PL 478/07!

Neste dia 28, precisamos fazer essa ecoar essa luta em favor das mulheres que morrem ou ficam com seqüelas porque a prática do aborto é criminalizada. Em muitos países, como em Portugal, as mulheres tiveram essa importante conquista e “não saíram abortando por aí”, como se fosse um método contraceptivo. A conseqüência da legalização são mais vidas preservadas. O Estado deve garantir todas as orientações sobre os métodos contraceptivos e o aborto legal para que as mulheres que optem pelo aborto possam fazer de forma gratuita e segura. Para isso, é necessário ampliar o investimento em saúde pública, para que os hospitais públicos tenham condições de implementar as melhorias significativas no que tange à Educação Sexual e às condições necessárias para realização de abortos seguros.

Creches em período integral públicas, gratuitas e de qualidade!

Ao mesmo tempo em que os governos criminalizam a prática do aborto, as mulheres trabalhadoras não recebem condições para exercer o direito à maternidade. Esse drama é tão evidente em nosso país, que o recente Anuário das Mulheres Brasileiras revelou que a maior dificuldade para as mulheres conseguirem emprego, ou se manterem nele é a falta de creches.

Cerca de 84% das crianças de 0 a 6 anos estão fora das creches. Somado a isso, a situação de trabalho das professoras da Educação Infantil é cada vez pior, afinal este ofício não é encarado como profissão de professora. O compromisso de Dilma de construção de mais de 6000 novas creches até 2014 já está atrasado. Em 2010, o Projeto Proinfância do governo Lula também não cumpriu as metas previstas.

Conheça o Movimento Mulheres em Luta da CSP Conlutas

Somos um Movimento de Mulheres Classista e Feminista. Lutamos pelo fim da opressão às Mulheres e acreditamos que isso só é possível através da organização classista com o conjunto da classe trabalhadora. Acreditamos que a luta contra o machismo não pode estar separada da luta contra o capitalismo, sistema que explora e oprime as mulheres trabalhadoras. Por isso, construímos uma alternativa de organização independente dos governos e dos patrões.

Não temos ilusões de que todas as mulheres são aliadas. As mulheres burguesas defendem os seus interesses de classe, que na maioria das vezes está na contramão dos interesses das mulheres trabalhadoras. Acreditamos no caminho das lutas e não no caminho da subserviência aos governos em troca de migalhas que apresentam aos setores oprimidos. Queremos a libertação completa da classe trabalhadora, única forma de acabar com a exploração e opressão das mulheres.

O Movimento Mulheres em Luta é uma alternativa de organização classista e feminista para as mulheres trabalhadoras. Venha construir e fortalecer essa alternativa! Venha ser também uma Mulher em Luta!

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Plenária da ANEL- Santarém, PARTICIPE




Galera, convidamos vocês a participarem da 3ª plenária da ANEL Santarém que vai ocorrer no dia 06 de Outubro as 18h00 no auditório da UFOPA- Campus Tapajós

Pautas
-Eleições DCE UFOPA
-Campanha "10% do PIB JÁ para a educação pública"
- Formação da ANE-L
-O que ocorrer


Contatos:
Ingo (ICS M1) ingo.ian@hotmail.com cel: 81185785
Natália (ICS M1) nregina.moraes@yahoo.com.br cel: 81187957
Mellaine (ICS N1) cel: 91234175

Contamos com a presença de tod@s =D

1ª reunião da comitê da campanha 10% do PIB para a educação pública - Belém


A primeira reunião do comitê da campanha 10% do PIB para a Educação Pública, já! ocorreu na sede da Seção Sindical, na última sexta-feira, 23/09, contando com a presença de representantes da ANEL, dos diretórios centrais da UFPA, UFRA e UEPA, de centros acadêmicos, Grêmio Cabanagem, Sindtifes e Sinasefe. 

Na ocasião foi definido o calendário de atividades da campanha, que inclui aulas públicas, plebiscito e ato público. O lançamento das atividades do comitê será no dia 06 de outubro, no Auditório do CCSE/UEPA. No dia 15/10 ocorrerá o ato público contra a corrupção e pelos 10% do PIB para a Educação Pública, já!. A próxima reunião do comitê será no dia 03/10, às 14h, no auditório do Sinasefe.
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domingo, 25 de setembro de 2011

Assembléia Estadual da ANEL - Pará convoca: Todo mundo no Xingu


Nos dias 17 e 18 de setembro de 2011 ocorreu na Universidade Federal do Pará a V Assembléia Estadual da ANEL (Assembléia Nacional dos Estudantes - Livre) que, dentre outros temas, debateu a luta contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu.

Houve uma mesa de debate sobre problemas regionais que discutiu a luta contra Belo Monte e divisão do Estado do Pará. O estudante Benedito de Barros representou o Comitê  
Metropolitano Xingu Vivo para Sempre, denunciou os impactos que já estão ocorrendo em Altamira antes mesmo da construção da Usina e divulgou a posição e ações do movimento em relação a essa hidrelétrica de destruição e morte.

A ANEL, que já compunha o Comitê Xingu Vivo para Sempre, deliberou em sua plenária final reforçar o chamado feito pelos povos do Xingu para que os estudantes e movimentos sociais em geral construam o seminário internacional que irá ocorrer entre os dias 25 e 27 de outubro em Altamira. Foi deliberado também que a ANEL fará campanhas financeiras e organizará uma delegação da entidade para participar do seminário.

Fonte: Anel Pai d’égua

sábado, 17 de setembro de 2011

Lula considera irresponsável ideia de destinar 10% do PIB com educação


Homenageado nas comemorações de cinco anos da fundação da Universidade Federal do ABC (UFABC), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que as reivindicações para que o Brasil gaste 10% do Produto Interno Bruto (PIB) com educação não são responsáveis.

No fim do ano passado, o governo federal enviou ao Congresso Nacional o projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE), fixando a elevação do investimento público no ensino dos atuais 5% do PIB para 7% até 2020.

'Vocês têm o direito de pedir 10% do PIB e também recursos do pré-sal para a educação. Talvez, eu tivesse atendido a isso que está nessa faixa durante meu governo, mas 7% do PIB é o que nos comprometemos e o que a presidente Dilma assumiu como promessa de campanha', discursou Lula, contrariando vaias de estudantes ligados ao PSTU e ao Psol.

O ex-presidente não lembrou, porém, que a demanda de gastos de 10% do PIB na educação é uma exigência de movimentos educacionais de mais de dez anos. Dividindo o palco com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e várias lideranças petistas do ABC, Lula defendeu o ministro, que fora vaiado anteriormente durante o seu discurso.

'Eu duvido que existiu no Brasil um ministro da Educação que tenha trabalhado 10% do que esse moço aqui trabalha', afirmou o ex-presidente em alusão ao seu escolhido para disputar a Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012.

Em meio ao assedio do público presente, na sede da UFABC, em Santo André, Lula também elogiou a decisão de ontem do governo federal de aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com mais de 65% de componentes importados. 'Foi uma decisão muito boa', resumiu.

Em seu discurso, o ministro Fernando Haddad defendeu o atual processo de expansão das universidades federais e anunciou, diante de mais de mil estudantes universitários, o aumento de recursos federais para o Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). 'Vocês podem aplaudir os militantes do PSTU e do Psol que cobram mais dinheiro para a assistência estudantil. Em 2012, vamos elevar para R$ 800 milhões o orçamento do PNAES'.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

ANEL-SP caça o Haddad!

ANEL-SP caça o Haddad!

No ultimo dia 14/09 o comando de Caça ao Haddad entrou em ação mais uma vez e marcou presença em mais uma atividade do ministro da educação.
Dessa vez ele esteve presente na Faculdade de Educação da USP para debater com os estudantes e professores da rede estadual de ensino a situação da educação publica no país.
O auditório contava com a presença de trezentas pessoas, aproximadamente. A maior parte delas, estudantes da universidade que não perderam a oportunidade de exigir do ministro explicações a respeito da proposta de 10% do PIB pra educação!
O ministro falou por cerca de uma hora e meia e quando chegou a hora de ouvir o que os estudantes e professores tinham a dizer pareceu visivelmente incomodado, dizendo que tinha um compromisso marcado e que teria que se retirar.
A ANEL marcou presença e deixou claro que a luta por uma educação de qualidade com prioridade nos investimentos está apenas começando e fez ecoar no auditório o grito de: “PNE, eu digo não! É 10% pra educação!”
Para os estudantes, fica a sensação de que ainda temos um longo caminho a seguir a partir da concretização dos comitês estaduais e locais para tocar a campanha por todo o país. Unificando todos os coletivos, estudantes e entidades que estejam na luta por 10% do PIB pra educação, ja!