A ANEL está iniciando uma “Caça ao Haddad”.
Depois de abordar Lula e Haddad num evento no ABC paulista, a ANEL esteve mais uma vez cara a cara com o ministro da Educação. O Centro Acadêmico XI de agosto, do curso de direito da USP, organizou uma roda de debate com o ministro, que já foi presidente do tradicional CA.
Depois de abordar Lula e Haddad num evento no ABC paulista, a ANEL esteve mais uma vez cara a cara com o ministro da Educação. O Centro Acadêmico XI de agosto, do curso de direito da USP, organizou uma roda de debate com o ministro, que já foi presidente do tradicional CA.
Com seus materiais de divulgação da Campanha Nacional pelos 10% do PIB para a educação, a ANEL esteve presente para cobrar do ministro o investimento. O primeiro estudante a falar foi Daniel Iliescu, atual presidente da UNE. Como era de se esperar, começou parabenizando o ministro pelo excelente trabalho que vem cumprindo, elogiando as políticas educacionais do governo federal e por fim, depois de ressaltar que o Brasil é a 7a economia do mundo e que pode chegar a ser a 5a em pouco tempo, disse que a UNE reivindica os 10% do PIB para a educação e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação. Não mencionaram a marcha do dia 24 de agosto em Brasília, nem a que supostamente estão convocando do dia 31, ou qualquer iniciativa concreta de luta em defesa dessas bandeiras.
Clara anunciou que a ANEL, junto com o ANDES, o MST, a CSP Conlutas e diversas entidades estarão numa Marcha em Brasília lutando, entre outras coisas, pela ampliação de investimento na educação pública. Lembrou a luta da juventude de todo o mundo, especialmente a do Chile que luta em defesa da educação, e terminou explicitando a contradição do discurso do ministro: “Se é isso que o presidente da UNE falou, se o Brasil é hoje a 7a economia do mundo, se o ministro se orgulha tanto do crescimento econômico que vive o país, como pode o bolo crescer tanto e a fatia da educação não aumentar? O que exigimos, ministro, não é muito. É simplesmente que a educação seja prioridade, nada mais do que uma necessidade da população brasileira.”
Ao fim, entregamos o Manifesto Nacional pelos 10% do PIB ao ministro e ele disse: “Já é a terceira vez que recebo o Manifesto!”. Clara respondeu: “É bom, ministro, pra você não se esquecer”.
Agora, todos à Brasília construir uma grande Marcha Nacional que vá ato o Planalto Central gritando em alto e bom som, numa só voz: “a Educação não pode esperar! 10% do PIB já!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário