Professores
da Universidade Federal do Pará (UFPA) decidiram paralisar suas atividades
docentes por tempo indeterminado, a partir do dia 17 de maio. A greve foi
aprovada na manhã de 15 de maio, durante assembleia geral no hall da reitoria,
que contou com a participação de cerca de 150 professores. Apenas três docentes
se manifestaram contrários à greve e um se absteve. O primeiro dia de greve, 17
de maio, será marcado por um ato público às 9h30, no portão principal da UFPA.
Os docentes aprovaram, ainda, durante a assembleia, a pauta local de reivindicações, a transformação das assembleias ordinárias em assembleia permanente e a constituição de um Comando Local de Greve, que deverá conduzir, na Universidade, o movimento grevista e o processo de negociação com o reitor Carlos Maneschy. A primeira reunião do Comando será amanhã, 16, às 9h30, na sede da ADUFPA.
Os docentes aprovaram, ainda, durante a assembleia, a pauta local de reivindicações, a transformação das assembleias ordinárias em assembleia permanente e a constituição de um Comando Local de Greve, que deverá conduzir, na Universidade, o movimento grevista e o processo de negociação com o reitor Carlos Maneschy. A primeira reunião do Comando será amanhã, 16, às 9h30, na sede da ADUFPA.
Após a assembleia, os professores
foram ao gabinete do reitor Carlos Maneschy para protocolar a pauta local de
reivindicações e cobrar o apoio da reitoria ao movimento grevista. “Esperamos
que a administração superior da UFPA respeite a nossa autonomia, não adote
mecanismos de enfrentamento à greve e atenda as nossas reivindicações locais,
que já foram apresentadas há alguns meses e, até hoje, não obtivemos
respostas”, afirmou a diretora-geral da ADUFPA, Rosimê Meguins.
A greve dos professores das IFES é a
resposta da categoria docente à intransigência do governo federal, que insiste
em se recusar a atender as reivindicações dos docentes. A Medida Provisória
editada ontem, 14, pelo governo federal contempla apenas o reajuste de 4% no
vencimento básico e a incorporação da Gemas e Gebtt ao salário-base,
desconsiderando o eixo central de reivindicação da categoria, que é a
reestruturação da carreira docente.
Os docentes reivindicam a unificação
das carreiras com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios,
variação de 5% entre níveis a partir do piso salarial de R$ 2.329,35 (professor
graduado em regime de 20 horas), e percentuais de acréscimo relativos à
titulação e ao regime de trabalho.
Fonte:
ADUFPA
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