Os
docentes da Universidade Federal do Oeste do Pará aprovaram, após amplo debate,
a deflagração da greve nacional na instituição,
por tempo indeterminado, a partir de 17 de maio de 2012. A decisão dos
professores foi tomada ontem (15/05) em Assembléia Geral realizada no auditório
do Campus Rondon e contou com a participação e apoio de um expressivo número de
estudantes da UFOPA.
Na assembléia foi constituído também o Comando Local de Greve que organizará as ações do movimento grevista e as negociações com a Reitoria da UFOPA. Formado por professores (as) de todos os institutos da universidade, o comando se reunirá hoje (16/05), às 18h, no Campus Rondon para discutir os primeiros passos da greve, bem como a pauta de reivindicações que será encaminhada a Reitoria.
Abaixo listamos alguns dos motivos da aprovação da greve dos professores e algumas de nossas reivindicações:
Em nível nacional:
Pela reestruturação da careira docente, prevista no Acordo 04/2011, com valorização do piso e incorporação das gratificações;
Pela valorização e melhoria das condições de trabalho docente nas IFES; com referência na Pauta da campanha 2012 aprovada no 31° congresso do ANDES-SN e já protocolada junto ao governo.
Em nível local:
Aprovação imediata do ESTATUTO da UFOPA
Eleições diretas para reitor e diretores de unidades (evitando escolhas arbitrárias e não democráticas das direções das unidades acadêmicas e maioria de outros cargos (ex.: última direção do ICS e do ICED);
Sobrecarga de trabalho docente (especialmente professores (as) do CFI no primeiro semestre), o que dificulta e/ou inviabiliza as atividades de pesquisa e extensão, prejudicando a qualidade do ensino);
Assédio moral e perseguição à professores(as) que criticam o modelo acadêmico imposto (ex.: elaboração de laudo médico inverossímil; comunicações e convocações desrespeitosas por parte das chefias aos servidores(as); trato diferenciado aos docentes; tomada de decisões arbitrárias em relação a solicitação de remoções e redistribuição de servidores sem tramitar nos colegiados das unidades; uso intimidatório do estágio probatório, etc.);
Quebra de autonomia docente (ex.: interferências nos sistemas avaliação e padronização do ensino; inutilizacão de disciplina, módulos CFI, IDA, etc.);
Inexistência do espaço de trabalho para os docentes (ex.: administração superior não apresenta projeto arquitetônico de salas individuais para trabalho docente; falta de equipamento de suporte para o desenvolvimento regular das atividades docentes);
Precarização das atividades de ensino no Plano Nacional de Formação de Professores de Educação Básica (PARFOR) e DESRESPEITO aos servidores públicos que atuam no PARFOR (ex.: atraso e não pagamento de diárias; condições insalubres em sala de aula; não fornecimento de material didático gratuito para os alunos);
Ausência de prestação pública das contas da UFOPA à comunidade acadêmica (biênio 2010-2011).
Apuração dos indícios de irregularidades e improbidades administrativas já encaminhados ao Ministério Público Federal – MPF.
Fonte: Diretoria do SINDUFOPA
Na assembléia foi constituído também o Comando Local de Greve que organizará as ações do movimento grevista e as negociações com a Reitoria da UFOPA. Formado por professores (as) de todos os institutos da universidade, o comando se reunirá hoje (16/05), às 18h, no Campus Rondon para discutir os primeiros passos da greve, bem como a pauta de reivindicações que será encaminhada a Reitoria.
Abaixo listamos alguns dos motivos da aprovação da greve dos professores e algumas de nossas reivindicações:
Em nível nacional:
Pela reestruturação da careira docente, prevista no Acordo 04/2011, com valorização do piso e incorporação das gratificações;
Pela valorização e melhoria das condições de trabalho docente nas IFES; com referência na Pauta da campanha 2012 aprovada no 31° congresso do ANDES-SN e já protocolada junto ao governo.
Em nível local:
Aprovação imediata do ESTATUTO da UFOPA
Eleições diretas para reitor e diretores de unidades (evitando escolhas arbitrárias e não democráticas das direções das unidades acadêmicas e maioria de outros cargos (ex.: última direção do ICS e do ICED);
Sobrecarga de trabalho docente (especialmente professores (as) do CFI no primeiro semestre), o que dificulta e/ou inviabiliza as atividades de pesquisa e extensão, prejudicando a qualidade do ensino);
Assédio moral e perseguição à professores(as) que criticam o modelo acadêmico imposto (ex.: elaboração de laudo médico inverossímil; comunicações e convocações desrespeitosas por parte das chefias aos servidores(as); trato diferenciado aos docentes; tomada de decisões arbitrárias em relação a solicitação de remoções e redistribuição de servidores sem tramitar nos colegiados das unidades; uso intimidatório do estágio probatório, etc.);
Quebra de autonomia docente (ex.: interferências nos sistemas avaliação e padronização do ensino; inutilizacão de disciplina, módulos CFI, IDA, etc.);
Inexistência do espaço de trabalho para os docentes (ex.: administração superior não apresenta projeto arquitetônico de salas individuais para trabalho docente; falta de equipamento de suporte para o desenvolvimento regular das atividades docentes);
Precarização das atividades de ensino no Plano Nacional de Formação de Professores de Educação Básica (PARFOR) e DESRESPEITO aos servidores públicos que atuam no PARFOR (ex.: atraso e não pagamento de diárias; condições insalubres em sala de aula; não fornecimento de material didático gratuito para os alunos);
Ausência de prestação pública das contas da UFOPA à comunidade acadêmica (biênio 2010-2011).
Apuração dos indícios de irregularidades e improbidades administrativas já encaminhados ao Ministério Público Federal – MPF.
Fonte: Diretoria do SINDUFOPA
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